Comendo à Mesa do Rei

Muitos conhecem a história de Daniel e seus colegas na Babilônia. Eles eram príncipes de Israel e como tal, eram convidados a comer a mesa do rei. Mesmo em uma situação difícil, a do exílio, esses jovens contavam com alguns privilégios. Além de comer da mesa do rei, eles eram representantes dele junto aos judeus, eram como administradores (na bíblia aparece sátapras).

Essa situação de privilégio não levou Daniel a se envaidecer e pensar em seus próprios interesses. Pelo contrário, ele foi bastante atuante. Primeira situação foi a da alimentação. Daniel não queria comer das carnes sacrificadas aos ídolos. E pediu ao cozinheiro que o deixasse comer verduras, e prometeu que não emagreceria se assim o fizesse, para não prejudicar o cozinheiro. E assim se sucedeu.

Outra situação foi sobre seu proceder íntegro na administração dos negócios do rei, o que o levou a ser acusado de insubordinação a uma lei promulgada pelo rei Nabucodossor, mas que contrariava a lei de Deus. Daniel optou por cumprir a lei de Deus e foi condenado a cova dos Leões, da qual, o Rei do reis, o livrou das feras famintas.

Nos dias de hoje, muitos de nós comemos a mesa do rei. Usufruímos dos privilégios que esse mundo oferece. Muitos tem bom emprego, boa formação e especialização profissional, como príncipes se fartam das gorduras do mundo, adquirem bens móveis e imóveis e sua fé não é condenada por isso.Mas será que não existem situações que temos que trair nossos princípios para continuar usufruindo de tudo isso?

No ambiente de trabalho somos levados a mentir, tirar proveito de uma situação ou de alguém, às vezes, somos presunçosos, arrogantes e tentamos contornar a lei dos homens, sem a justificativa de defender a lei de Deus. Seguindo apenas a lei: se é bom pra mim, o que mais me importa?

Gostaria que Daniel fosse nossa referência, pois não se curvou a seus opositores e fez a vontade de Deus. E pedir que nós repensemos nossas atitudes a luz da palavra de Deus, pensando sempre em fazer o que é reto e justo. Assim, se sentarmos a mesa do rei, não nos contaminemos com as coisas deste mundo, assumamos nossa posição de peregrino, de estrangeiro nessa terra. Não nos acomodemos com esse século, mas façamos a diferença pela renovação da nossa mente.

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